Curso de Licenciatura em Pedagogia, muitos professores, e alguns
marcaram minha formação e me fizeram desejar ser um profissional da educação.
Reavivando na memória o tempo das aulas me vem a mente aquela professora
sorridente e serena que não mais esquecerei.
Primeiro dia de aula ela já disse pra que veio: - Minha disciplina é
Avaliação da Aprendizagem e eu sou Construtivista. Até pensei ser mais um
professor que seguia a “nova moda” nos cursos de graduação e que era absorvidas
pelas escolas por toda a cidade. Enganei-me! O que ela disse ela fez. Do
construtivismo eu só tinha ouvido falar por longe e os que disseram ser
anteriormente não me mostravam mudanças significativas na prática pedagógica
vista desde anos iniciais de escolaridade.
As suas aulas eram sempre proveitosas. Trazia-nos instrumentos para
compreender a complexidade do ato de avaliar, mostrou-nos e fez com que
construíssemos juntos maneiras de avaliar sem ficar apenas na falácia de
valorização o aluno, percepção de seus conhecimentos prévios e negando-lhes ao
final a aquisição do saber. Portfólios,
mapa conceitual, prova, fichamento, auto-avaliação,etc., não ficariam
engavetados. Nós também éramos alunos e por esses recursos conseguimos avançar
no conhecimento a partir destes instrumentos e, aprendemos que eles por eles,
com fim em si mesmo não dariam conta da complexidade de fatores que interferem
na aprendizagem e por isso ser significante compreender o porquê, o quando,
como e o que avaliar. Muito avancei depois dela e até acredito que o
construtivismo não dá conta sozinho das necessidades de aprendizagem, mas,
perceber sua fidelidade ao que se propôs e o desejo que um salto no
conhecimento fosse adquirido, isto sim tem uma validade imensa.
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